Um menino acha um livro com os dizeres "Os Dossiês de Persimmonia".
Quando abre, tem os dizeres "Começam aqui as lendas, mitos e verdades de Persimmonia e de todos os lugares e pessoas que não deveriam mais existir."
E assim começa.

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Como podia ser isso? Como ela podia ver ela mesma, ali, na porta?
Era o que Layla queria entender.

- O que você quer?
- Eu quero saber quem é você!
- Eu? Eu sou você, bonitinha.

Layla entra em casa e corre para o pequeno jardim que tinha nos fundos de sua casa, para então encontrar...

- VOCÊ MATOU MINHAS PLANTAS!

Layla ataca sua semelhante, sua igual, que se defende rapidamente. A briga das duas faz cair um par de porta-retratos, que se espatifam no chão. Layla joga aquela que é igual a ela até a cozinha, deixando-a pegar uma faca. Layla se sente ser cortada, mas não vê sangue caindo, e logo avança contra sua igual, cortando-a também. Mas a igual também não sangra.

- Você não percebe? EU SOU VOCÊ!
- VOCÊ NÃO É IGUAL A MIM!

Então uma espada atravessa o pescoço daquela que se dizia igual a Layla. Layla olha e vê Jahor na sua frente, tirando a espada e vendo a igual desaparecer.

- Jahor...
- Último recurso de meu pai, acho.

Layla se levanta e abraça o amado.

- Você não podia ter vindo em hora melhor.
- Calma, amor. Está tudo bem.
- Você falou que era um recurso...
- Meu pai tem uma feiticeira. Ela cria um ser a partir do lado ruim de cada inimigo dele, para que a pessoa acabe confrontando a si mesma.
- Mas acabou...
- Sim, Layla. Acabou.

O abraço acaba e os dois saem da casa andando de mãos dadas.
- Como você veio para cá?
- Os soldados de Floria me ensinaram um caminho.
- Ah... Amor...
- Sim?
- Eu estou grávida.

Jahor para e olha para Layla. Ela nota que ele sorri.

- Tudo bem, Jahor?
- Tudo... tudo perfeito.
"Termina aqui uma das lendas, mitos e verdades de Persimmonia e de todos os lugares e pessoas que não deveriam mais existir. O fim nunca é o fim. Apenas um novo começo."