Um menino acha um livro com os dizeres "Os Dossiês de Persimmonia".
Quando abre, tem os dizeres "Começam aqui as lendas, mitos e verdades de Persimmonia e de todos os lugares e pessoas que não deveriam mais existir."
E assim começa.

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Thales logo deixa a cidadezinha e entra na sinuosa estrada. Com apenas duas faixas, uma para cada sentido, a entrada tem várias curvas e retas pela floresta. Os mais velhos diziam que, apesar dela ter um único destino, se corria o risco de chegar em qualquer outro lugar.
Ele segue por diversos quilômetros, entre todas as sinuosas curvas cobertas por grandes árvores. A estrada parece sem fim, mas Thales está acostumado a rodar muito até a próxima cidade.
Então o livro foi aberto.

E... a estrada acaba.
No nada.
Thales sai do carro.

- Mas..?

Ele olha, de um lado para o outro.

- Onde está o resto da estrada? Ela não acaba aqui!

Thales não entende. Nada fazia sentido neste jogo da vida. Onde estava a estrada?
Com o carro, segue então pelo caminho de terra e mato, até avistar um vilarejo. Há uma placa: "Bem-vindo a Grenus Tornis".

- Grenus Tornis?

Ele para o carro e pega um antigo mapa que estava caído no trilho do banco do passageiro. Ele o estica sobre o banco do passageiro com dificuldade, notando o papel amarelado.

- Grenus Tornis, Grenus Tornis...

Thales faz a conclusão óbvia.

- Não existe Grenus Tornis neste mapa. ONDE é aqui, então?

Quando ele olha, um homem de aparência cansada, cabelos levemente grisalhos, trajando uma armadura pesada e segurando uma espada, se aproxima. Faz sinal com a palma aberta, o que universalmente significa uma pessoa pacífica se aproximando.
Thales desce do carro.

- Olá, forasteiro.
- Olá... Onde estou?
- Você está em Grenus Tornis.
- Isso a placa me disse, mas ONDE é Grenus Tornis?
- Bom, Grenus Tornis é a ponta de uma série de pequenos vilarejos da Pradaria.
- Claro, isso explica muita coisa. Olha, como a estrada acabou do nada?
- "Estrada"?

Thales olha para o homem e nota que a palavra "estrada" lhe causou estranheza, e não sua localização geográfica.

- Bom, eu sou Nellus Dukesnus, do clã Dukesnus.
- Eu sou Thales.
- Vens de muito longe, Thales?
- Aparentemente sim. Nunca tinha ouvido falar de Grenus Tornis, ou Pradaria. Por que carregas esta espada?
- Esta espada é um amuleto de vidas tiradas. Preciso carregá-la para toda a eternidade.
- Você é algum tipo de guerreiro?
- Era. Não sei se ainda sou.

Então, seres verdes de cabelos brancos, magricelos e rápidos, saem da floresta. Seis deles os cercam.

- É bom que você ainda seja, cara.