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#1326 - 'bike', Pink Floyd

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Um menino acha um livro com os dizeres "Os Dossiês de Persimmonia".
Quando abre, tem os dizeres "Começam aqui as lendas, mitos e verdades de Persimmonia e de todos os lugares e pessoas que não deveriam mais existir."
E assim começa.

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Terra Sem Vida
Capítulo 3

Nellus pega sua espada e, em dois giros, corta as cabeças dos seis seres. Thales não tem outra reação além de ficar surpreso.

- Uau.
- Eles não irão mais nos incomodar. Se suirgirem outros, verão os corpos.
- Cara, você é bom.
- Obrigado. Melhor adentrarmos caso venham mais.
- E meu carro?
- Se..?

Thales aponta para o carro.

- Ah, pegue suas coisas dele. O vilarejo é pequeno, e nem terá espaço para este veículo.
- Certo.

Thales abre o carro, pega o restante de suas coisas, e o tranca. Coloca a chave na mochila. Os dois começam a andar até chegarem em um local semelhante a uma vila de pescadores. O que se destacava aos olhos de Thales era uma estátua de mármore de um homem curvado, apoiado em um cajado. Nellus percebe seu interesse.

- Este foi Arthuros, o fundador das comunidades da Pradaria. Lutou até o fim.
- Ele morreu?
- Ele está em sua casa, mas ninguém nunca mais o viu ou falou com ele depois que Arthuros garantiu a independência das vilas da Pradaria. Ele mora no farol.

Só então Thales notou que, em uma ilhota no meio do mar que fazia praia com a vila, havia um farol feito de pedra.

- Então ele trabalha bastante.
- Na verdade não. Ninguém vem ou vai daqui, então só os barcos locais, buscando peixes, navegam.
- E vocês pegam muitos peixes?
- Sempre.

Os dois continuam andando sem se desgastar, porque o céu está bem nublado.

Chegam a um casebre e entram. Thales nota que o local tem poucos móveis: uma cadeira, uma mesa, uma cama e um pergaminho corroído e amarelado na parede.

"Il Nellus, não podia mais ficar aqui. Ele deve estar em outro vilagrejo.
Obrigada por tudo,
Pâmela."

- Pâmela?
- Ela chegou aqui ferida, sangrando, procurando um homem. Ficou aqui se recuperando e vimos que ele não estava aqui. Pelo visto, ela partiu.
- Aparece muita gente perdida?
- Todos já chegamos aqui perdidos um dia. Esta vila surgiu dessas pessoas. Eu mesmo apareci aqui perdido depois de uma batalha lá ao longe, em Trevao.
- Entendo.
- E você, o que veio fazer por aqui?
- Eu? Procurar meu irmão, George. Ele sumiu de casa. Peguei a única estrada que sai da minha cidade, e acabei chegando aqui.
- Entendo.

Então, um alarme soa. Alto, irritante. Nellus e Thales saem do casebre, e Nellus já puxa sua espada.

- O que é isso?
- Ataque.
- Ataque DO QUE?
- Povo do mar.

Dali dava pra ver surgir no mar seres de três metros de altura, azuis. Seus rostos se deterioram. Mais gente sai dos casebres com punhais, espadas, arcos e flechas. Thales se assusta.
Thales nota que, da deteroriação dos rostos, sai uma fumaça de cheiro pútrido.
Aquilo não tinha como terminar bem.

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