Um menino acha um livro com os dizeres "Os Dossiês de Persimmonia".
Quando abre, tem os dizeres "Começam aqui as lendas, mitos e verdades de Persimmonia e de todos os lugares e pessoas que não deveriam mais existir."
E assim começa.

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Três dias se passaram, e Layla caminhava até o castelo de ouro quando sentiu, na brisa, um perfume doce. Viu então dúzias de rosas vermelhas sorrindo para ela.
- Shai, Layla.
- Pacoh, rosas.
- Não podemos ajudar muito, só dizer boa sorte.
- E me dar seu cheiro. Sabe, sempre pensei naquele conceito: se as rosas se chamassem mal-cheirosas, seriam mal-cheirosas?
- Não podemos fugir de quem somos. Ninguém pode.

Com isto em mente, Layla continuou e percebeu que cada vez mais flores e plantas a acompanhavam e desejavam boa sorte. Porém, ao ver um portão enferrujado, Layla olhou dos lados e notou todos recuando. Era hora.
- No final, estou sozinha.
Tocou no portão co medo e o puxou. O ruído metálico a arrepiava, e passou.

Andou por grama laranja e cinza, que ter sido tocada pelo Sol e pela Lua. Quando parecia estar na metade do caminho, surgiu um homem baixo e curvado, e sua pele parecia esverdeada.
- Olá.
- Olá.
- Tanyk ty Trevao?
- O que?
- Ah, você não é daqui. És de onde?
- Floria.
- Ah, Floria. Terra linda. Prazer, sou Amos.
- Layla. Preciso chegar lá - E apontou para o castelo.
- Ninguém vai lá sem ser convidado.
- Fui convidada pela necessidade. Amos, posso contar contigo para ir até lá?
Amos olha para os lados.
- Sim. Sei de alguém que poderá ajudar.

Uma moça, de cabelos castanhos bem compridos e grandes olhos amendoados, coloa peças de roupa em um varal. Seu vestido dourado brilha com o Sol frio do céu. Ela então fecha os olhos e respira.
- Amos.
- Milady? Como sabes?
- Seu odor pútrido. Quem é a moça?
Layla se aproxima, e amoça abre os olhos.
- Sou Layla.
A moça sorri.
- Henga. Shai, Layla.
- Você sabe?!?

Henga sai andando. Layla e Amos a seguem, chegando a um casebre. Quando Henga o abre, a luz mostra inúmeros livros.
- Estudei tudo que pude.
- Como Floria?
- Como Floria. Seus cumprimentos e histórias. Você veio salvar Floria, não?
- Sim.
- Então a convido para o castelo de meu pai. Mas lhe peço um favor em troca. Quem sai daqui e ir para Hashikonose. Quando chegar a hora, contarei com você.
Layla não entendia Hashikonose ou qualquer outra coisa, mas percebeu que era sua única chance.
- Eu aceito.