Um menino acha um livro com os dizeres "Os Dossiês de Persimmonia".
Quando abre, tem os dizeres "Começam aqui as lendas, mitos e verdades de Persimmonia e de todos os lugares e pessoas que não deveriam mais existir."
E assim começa.

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Thales não consegue entender tudo aquilo está acontecendo. Ele vê uma guerra diante de seus olhos. Nellus, por sua vez, parece acostumado a isso.
Eles começam a combater os seres azuis, que são mais ágeis mas quase não atacam com armas. Um homem, de chapeu comprido e óculos estranhos, chega perto de Thales. Ele usa uma roupa verde com detalhes dourados, com um sobretudo.
- Gostando da guerra, meu caro?
Thales olha pro homem, enquanto ele puxa uma arma estranha, dourada.
- Ei, meu nome é Samambus, da terra de Samambo. Aquela ali é Dania, minha irmã.
Chega uma mulher formosa, com um decote generoso em uma roupa dourada, usando duas manoplas metálicas. As manoplas de Dania ateiam fogo em vários dos invasores, enquanto Samambus atira neles.

Em poucos minutos, os invasores começam a voltar para a água. Todos comemoram, inclusive Thales, que nem entendeu muito. Todos vão então para um grande salão.

Todos se reunem e um senhor, de certa idade, sobe em um púlpito.
- Muito bem, todos. Vamos nos acalmar. Foi uma vitória hoje, mas só uma vitória. Eles podem voltar. Eles VÃO voltar. Temos um bom grupo, mas logo não será mais suficiente.
- E se houvesse uma barreira?
Todos olham para Thales. Ele sente que disse algo errado. O homem de idade sorri.
- Uma barreira?
- É. Não na praia inteira, mas uma parte. Isso limitaria o espaço para defendermos porque eles não teriam mais por onde vir.

Todos continuam olhando para Thales, sem reação. Então todos esperam a reação do líder.
- É uma ótima ideia. O que vocês acham?
Todos começam a vibrar. Só então Thales percebeu que ficaria mais tempo lá do que imaginou.