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#1031 - 'wise up', Aimee Mann

Posted by | Posted in | Posted on 01:24:00



Um menino acha um livro com os dizeres "Os Dossiês de Persimmonia".
Quando abre, tem os dizeres "Começam aqui as lendas, mitos e verdades de Persimmonia e de todos os lugares e pessoas que não deveriam mais existir."
E assim começa.

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Flores de Trovão
Capítulo 8

Layla não podia acreditar. Estava no mesmo local onde as flores a chamaram para ajudar Floria.
Sentada no chão, ela acaricia seus cabelos e os observa. Como eles voltaram a ser loiros?

- Layla? Você está bem?
Teria sido tudo um sonho?
- Layla?
Ela levanta a cabeça e vê Bartolomew, o velho dono da farmácia. Seu rosto transparece preocupação.
- Senhor Bartolomew..?
- Você está bem? Está aí, caída...
- Estou bem.
Layla se levanta. Bartolomew tenta ajudá-la. Ela ainda usa o vestido de seda que os aldeões de Trevao fizeram.

- Se sente com tontura? Fraca?
- Só um pouco zonza e nauseada...
- Vamos à farmácia. Me sentiria uma péssima pessoa e não conseguiria dormir se lhe deixasse assim.
- Obrigada...

E assim os dois andaram, com o Sol ligeiramente moderado na quentura, até a farmácia. Lá, Bartolomew entrou em uma salinha e, ao sair, carregava uma jarra com um líquido amarelo.
- Tome, é chá gelado.
- Obrigada.
Layla sorri ante a bondade do senhor. Pouco depois ele mediu sua pressão e testou seus reflexos. Com seu estetoscópio, ouviu o coração de Layla e se certificou que os pulmões funcionavam bem.
- Está tudo bem comigo?
- Se você pudesse comer qualquer fruta, qual comeria?

Layla, claro, estranhou a pergunta.
- Talvez... toranja. Só comi quando era criança.
- Entendo... bom, Layla, o que você tem é bom, acho.
- Como assim?
- Bem, mocinha, você está grávida.

Layla fica sem palavras.
- Como eu sou da medicina, não vou flaar nada. Mas você precisa se confessar com o Padre.
- Por que?
- Por abrir mão da castidade antes do casamento. Isto é pecado.
- Antes? Mas eu sou casada!
- E onde está seu marido então?

Layla não sabe o que responder. Então ela vê um jornal sobre a mesa e o pega.
- Este jornal é de hoje?
- É do dia de ontem. Por que?
- Ninguém notou minha falta?
- Como assim?
A conta era fácil de fazer: Layla passou cinco dias fora. Em Trevao foram meses mas, de qualquer forma, tempo se passou. Layla repetiu a pergunta para assimilar melhor seu significado.

- Ninguém notou minha falta?

Ela nota que Bartolomew está perdido.
- Obrigada, Sr. Bartolomew.

Layla sai correndo. Cruza as duas praças, as ruas mais movimentadas, as menos movimentadas e o campo de pés de caqui. Ela sabia aquele caminho até sua casa desde criança.
Ao chegar, nota que a casa está igual. A percepção de diferença de tempo ainda mexia com ela.
Layla dá uma batida na porta. Uma mão delicada a abre.
- Sim?

As duas se espantam.

Layla vê... Layla. E vice-versa.

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