Um menino acha um livro com os dizeres "Os Dossiês de Persimmonia".
Quando abre, tem os dizeres "Começam aqui as lendas, mitos e verdades de Persimmonia e de todos os lugares e pessoas que não deveriam mais existir."
E assim começa.

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O pó da destruição das pedras da lateral do castelo ainda corre pelo salão.
Jahor tosse muito, e então vê o brilho da espada de seu pai, o Rei, no alto. O Rei pulava.

- Por Trevao, MORRA!

Layla desviava, mas já sangrava muito. O Rei lança raios nela. Layla grita.

- Menina tola! Mal veio de Floria e achou que poderia rivalizar com meus trovões!
- Eu posso morrer quantas vezes for necessário para te derrubar deste trono, maldito...
- Hah! Nem a última enviada de Floria fez isso! Que chance você teria?
- Eu não te amo como a última enviada fez.
- O que?

O Rei para e olha assustado. Jahor olha para os dois, perdido. Layla se levanta com dificuldade.

- Pai?
- Eu acertei, né? Sua esposa era de Floria. Você a dominou e, quando ela se rebelou...
- Acabei com a vida dela.
- E com a vida de toda a terra. Por isso fui enviada. Para vingá-la.
- Floria por acaso tem alguma força para convocar alguém?

Flores e plantas surgem e começam a tomar as paredes e o chão do castelo. Jahor se assusta.
- Floria tem força porque EU tenho força.

O castelo desmorona. O Rei olha com ódio para Layla assim que a poeira se assenta, e a ataca. Layla é defendida pelas plantas.

- Minha senhora, ó senhora. Defenda-nos que nós a defenderemos.
- Obrigada.

Quando Layla olha para a flor que lhe disse isso, o Rei a ataca novamente, e sua espada encontra a de Jahor.

- Saia da minha frente, moleque!
- Não. Não mais.
- Saia, moleque!
- Eu nunca vou te perdoar...

Jahor lança um raio através da espada que faz seu pai voar longe, caindo em uma pilha de trevas. Layla, sorrindo, faz um aceno, e plantas tomam conta do Rei e da pilha, enquanto este grita. Subitamente tudo fica verde e não se ouve mais gritos. E uma muda surge.
- O que..?
- Que vida bela e nova surja onde acabou a vida antiga.

Jahor olha para Layla. Então eles notam que as plantas os cercam, e pouco a pouco os aldeões aparecem, assustados. Layla dá um passo a frente.

- Povos de Floria e Trevao! Nada temam, pois o antigo regime caiu! Seu Rei foi deposto!

Um aldeão dá um passo na direção de Layla.

- Mas o Rei era quem nos provia de nossa sobrevivência. Quem vai governar agora?
- Agora Floria e Trevao viverão em harmonia, sob um único solo!

Layla olha para Jahor.

- Jahor agora será vosso Rei.
Jahor segura a mão de Layla.
- E tu serás minha Rainha.

Os dois se beijam.

Mas tudo aquilo não estava no fim.