Um menino acha um livro com os dizeres "Os Dossiês de Persimmonia".
Quando abre, tem os dizeres "Começam aqui as lendas, mitos e verdades de Persimmonia e de todos os lugares e pessoas que não deveriam mais existir."
E assim começa.

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Layla não lembrava de já ter estado tão nervosa antes na vida.
Ela caminha enfurecida, e Jahor a acompanha.
- Você precisa se acalmar.
- Não. Preciso é destruir todos eles.
- Você fala da minha família!
Layla mal o ouvia. Queria destruir Gustaf. A raiva dominava seu ser.

A grama aos seus pés foi ficando verde.

Layla entra no castelo. Jahor a segue. Henga os encontra, carregando um malão.
- Hã...
- Henga? Onde vais?
- Eu ia...
Layla olha fixamente para Henga.
- Vá. Mande uma carta quando chegar. Mas nunca mais volte.
Henga então sente algo e, ao olhar para o chão, sente que plantas surgem por entre as frestas das pedras. Ela fica observando fixamente, e então sai do castelo.
Nisto, Layla e Jahor já estão no meio do salão, e logo entram na Sala do Trono. Gustaf se levanta de seu trono. O Rei continua imóvel.

- O que esta vagabunda faz aqui?
- Eu vim destruir você, Gustaf. Você e tudo que você defender.
- Infâmia!

Gustaf se levanta e desembainha sua espada. Layla pega a espada de Jahor, e então o cabo é tomado por dois galhos. A lâmina brilha.
Os dois se aproximam. O Rei se mexe lentamente para observar melhor a luta de seu Trono. Jahor fica apreensivo.
Gustaf e Layla se observam, se posicionando.

Os dois então começam a se confrontar. As espadas tinindo com eco no ar. Um ataque mais furioso que o anterior.
Em um momento, a espada de Layla risca a ombreira de Gustaf. Em outro, a espada de Gustaf rasga parte do vestido de Layla.
Então, com um golpe, o sangue de Layla jorra na coluna. Gustaf ri. Aproveitando, ele a corta mais três vezes, e seu sangue passa a tingir o chão.
Layla se enfurece, e do seu sangue surge grama por entre as pedras.

- Por que não admite que não tem a minha destreza?
- Não a tenho mesmo, Gustaf... Vim como embaixadora... Floria precisa de ajuda...
- Floria merece ser destruída! Eles ficaram dependendo de nós para tudo! Nem líder eles tem!

Então surge um buraco na parede. Várias plantas se erguem.

- Sim, eles tem. Eles me escolheram por eu saber o valor que eles tem. E você... não tem valor nenhum.

A grama cresce e toma conta de Gustaf, que cai no chão todo envolto em verde, sem conseguir gritar.

Então o Rei se levanta.

- Considerável, menina. Mas eu matei a outra pessoa que liderou Floria. Matarei a ti também.

Toda a grama e as plantas que vinham pela parede são queimadas rapidamente com trovões. Gustaf está caído no chão, recuperando o fôlego.
- Que seja então, por Trevao.
- Por Floria.

O homem dirige a mão a Layla.
Uma parte do castelo desaba.