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#1277 - Máquina do Tempo 100

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Um menino acha um livro com os dizeres "Os Dossiês de Persimmonia".
Quando abre, tem os dizeres "Começam aqui as lendas, mitos e verdades de Persimmonia e de todos os lugares e pessoas que não deveriam mais existir."
E assim começa.

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Flores de Trovão
Capítulo 3

Henga então conduziu Layla até uma das entradas do castelo.
- Henga.
A porta emitiu uma luz e se abriu. Layla seguia ainda desconfiada, e viu que Amos parou de segui-las. Henga virou o rosto e o encarou.
- Cá, Amos!

E ele se juntou às duas. Eles caminharam até um local muito escuro. A luz do Sol que entrava reluzia fracamente nas colunas de ouro.
- Tudo aqui parece...
- Morto. Sem vida. Sim. Este reino não tem mais a força de outrora.

"Trevas era um local de calor e alegria. Todos viviam bem. Meus pais tiveram a mim, Gustaf e Jahor. Nada faltava para aldeões, como os pais d Amos. Mas então minha mãe morreu, meu pai ficou desgostoso. A alegria foi cessando. Eu, por ser mulher, não posso mais opinar. Gustaf e Jahor se tornaram pessoas malignas, que torturam por prazer. Não sei como e por que você veio, mas sinceramente espero que consigas.
- E o que é Hashikanoke?
- Um outro reino, distante daqui. Me apaixonei por um embaixador, Karatussio. E sei que ele se apaixonou por mim. Quero ir para lá para ficar com ele em paz.

Os três param diante de uma gigantesca porta. Amos a abre. Layla vê um luxuoso salão, com tapetes ornamentados e três tronos dourados ao fundo. O do meio era maior. Pessoas era visíveis nos tronos porque a luz do Sol entrava toda pela lateral do salão, só impedida por algumas colunas.
Layla e Henga avançaram, enquanto Amos ficou à porta. O homem do trono do meio, quase sem cabelos mas vestindo uma armadura dourada, as observou.
- Henga.
- Meu pai.
- Quem é esta?
- É Layla, e veio de Floria.

O rapaz do trono da direita vestia uma armadura negra e tinha cabelos compridos loiros. Ele se levantou e foi até as duas.
- Henga, Henga, por que a convidou?
- Floria precisa ser salva, assim como Trevao.
O rapaz passa a mão nos cabelos de Layla.
- Pai?
- Sim?
- Peço autorização para levar esta moça para minha torre, bater nela até que sangre e estuprá-la quantas vezes eu tiver vontade.
- Faça isso, Gustaf.

E Layla sente um golpe, e desfalece.

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